Participei de uma fala em que a professora explanava sobre a preparação dos docentes para a educação do século XXI que, segundo a mesma, é holística, transcendental.
Esta educação é global, e não somente cognitiva, abordando os aspectos inteligíveis do ser humano, ou os aspectos mensuráveis do currículo.
Educação global para que possa atender e formar o sujeito integralmente, em todos os aspectos, sejam físicos, afetivos, relacionais e sociais...
Esta educação deve priorizar a formação do sujeito para viver e conviver com seu semelhante de forma harmoniosa, respeitando-o e respeitando-se, valorizando-o e valorizando-se.
Hoje vemos jovens que não sabem conviver, não aceitam opiniões divergentes das suas, não interagem com o outro, são agressivos nas ações e nas falas. É uma pena!
O que percebe, é a grande quantidade de conteúdos curriculares que é trabalhada com o aluno, mas este até assimilou e não sabe onde, como e quando usá-los. Isto é o resultado de uma educação bancária, conforme apregoava nosso querido Paulo Freire.
Percebe-se que, se priorizar os valores, os sentimentos, a convivência, o “saber-fazer” virá, acontecerá na interação com o professor, com o amigo mais próximo ou com o grupo, e aí, este será mais vivo, mais útil, mais prazeroso.
Esta construção o ajudará ouvir, aceitar e entender o outro, sendo, também, ouvido, aceitado e entendido pelo mesmo, bem como respeitado por ele. Isto é convivência! Isto é construção do conhecimento harmoniosa. Isto é educação para a sensibilidade e para o século XXI.
FLÁVIA SAMPAIO
Pedagoga com ênfase nos anos iniciais do Ensino Fundamental, Especialista em Gestão Escolar Administrativa e Pedagógica, Especialista em Intervenção Cognitiva e Aprendizagem Mediada pelo ICELP-The International Center for the Enhancement of Learning Potential de Jerusalém, Mediadora do Programa de Enriquecimento Instrumental - PEI 1,2 e 3, Orientadora Pedagógica, Professora, Colunista de Jornal e Pesquisadora.
Oi, Flávia. Passando aqui pra avisar que amanhã (20/7) farei palestra aos profs da rede publica estadual aqui da região, sobre "a informática como recurso pedagógico". Dentre algumas coisas, divulgarei alguns blogs q considero essenciais aos educadores, e claro, está o seu. Bom, amiga, foi só uma visita breve. Outra hora volto com mais tempo. Um abraço, Zé.
ResponderExcluirOi Flávia...ainda estamos um pouco (ou melhor, muito...) longe de transformarmos a escola em uma instituição EDUCACIONAL de fato.
ResponderExcluirPrivilegiamos os conteúdos, sob pena de não possibilitar às crianças o domínio de seu próprios saberes e habilidades.
É...muito longe de transformarmos a escola num espaço de aprendizagem: por enquanto ela é um espaço de "ensinagem", quando não de "arcaica e improdutiva: ensinagem".
Mas não considero esta "distância" como sinônimo de "impossibilidade, não!
É uma curva a mais que teremos que percorrer.Seremos capazes?... eu espero que sim.
Abraços e até mais.
Karyne...
ResponderExcluirAcredito nas possibilidades da educação também. Procuro pensar e trabalhar mais sobre estas do que as dificuldades.
Infelizmente as escolas focam sua atuação no ensino (ou ensinagem) e não na aprendizagem... Os professores têm como função "dar aulas" e não ensinar verdadeiramente, importando se o mesmo atingiu seu objetivo, a aprendizagem.
Pois é amiga, ainda temos um loooongo caminho pela frente, mas é possível!
Gostei muito de seu comentário! Obrigada e volte sempre.
Até