sábado, 28 de novembro de 2009

Fim de Ano Letivo

 Chegou o esperado encerramento do ano letivo!
Foi um ano trabalhoso, com grandes momentos de reflexão, de aprendizagem, de trocas de saberes e de idéias.
Foram 200 dias de crescimento intelectual, pessoal e social, de circularidade de opiniões e momentos de construção de conhecimento.
E, quando chegamos neste final, nos damos conta que, quem mais aprendeu fomos nós, professores.
Sempre temos a enganosa impressão de que “ensinamos” e que, compete ao aluno “aprender”, seguindo a nossa batuta. Ledo engano! A nossa função é ajudar o aluno a construir seu conhecimento, orientando, direcionando e mediando; sendo ponte para que tal conhecimento seja construído com significado.
Na relação professor e aluno há um contrato didático que, espera-se que um invista no ensino e que o outro aprenda. Mas, em muitas situações, este contrato é quebrado, pois quem aprende é o professor... Quem ensina é o aluno com sua fala sincera, seu olhar puro, sua inocência e alegria ao fazer as coisas mais simples...
E, é nesta época do ano, em que estamos mais sensibilizados com as despedidas, com os abraços, com as mensagens de boas festas e felicidades para o novo ano, que atentamos para esta “quebra de contrato”.
É neste período que percebemos que nesta relação perpassam muito mais que conteúdos e objetivos escolares pré-estabelecidos. Perpassam sentimentos e valores, significados e trocas.
Quisera ficarmos com os sentimentos de fim de ano durante todo o ano que se iniciará... Quisera quebrarmos muitos “contratos didáticos”, ouvindo mais, socializando mais, trocando mais e aprendendo mais... Quisera abrirmos mão do monólogo docente que impera em nossas salas de aula e investirmos mais no diálogo sincero e horizontal...
Que os sentimentos de natal e a expectativa de um ano novo maravilhoso estejam presentes em todos os dias, letivos ou não; em todos os espaços, escolares ou não!
Feli

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

É assim que acontece a bondade - Rubem Alves

Prezados,
Em minha vida real tive e tenho o prazer de conhecer muitas pessoas.
Mas, entrando no mundo virtual ( o qual ainda estou aprendendo) tive a honra de conhecer, também, muitas pessoas: boas, inteligentes, trabalhadoras, competentes... pessoas que sonham e que lutam para que seu sonho não seja utópico, mas uma realidade possível.
Neste mundo, tive o grato prazer de conhecer o Educador especializado nas TICs para a promoção da aprendizagem José Antonio Klaes Roig. Pessoa que cuja competência, sensibilidade e generosidade se sobressai, se destaca entre tambémo mundo real  em que vivemos.
Educador competente, solidário, amigo sempre pronto a ajudar e, que utiliza seus conceitos e teorias na promoção de uma docência rica, verdadeira e construtiva.
O que relato pode ser comprovado no link abaixo, em que o mesmo homenageia os professores a partir de uma crônica do autor e também educador Rubem Alves.

http://educa-tube.blogspot.com/2009/10/e-assim-que-acontece-bondade-de-rubem.html

Um abraço e visitem.

domingo, 4 de outubro de 2009

A ARTE QUE REFLETE A VIOLÊNCIA

Este texto de Hamilton Werneck, retrata o momento de violência, bullying que estamos vivendo e vai de encontro`ao meu pensamento e minhas teorias. Achei-o extremamente relevante para iniciarmos uma discussão sobre tal e sua imporância em nossa meio, nas escolas e na vida dos jovens.

A ARTE QUE REFLETE A VIOLÊNCIA
Os artistas sentem, de modo peculiar, os problemas do mundo, as crises da sociedade. Os artistas têm olhos especiais e conseguem discernir em meios complexos as causas e os efeitos.
Músicas, pinturas, esculturas, grafites nas paredes e muros refletem uma sociedade sadia ou doente. Os músicos captam esses problemas e lançam suas letras que, por sua vez, são aceitas pelo povo cantor por ser de compreensão fácil, enquanto retratam a realidade.
Quem não percebe o fedor de certos bairros de algumas cidades? Não seria isso uma violência contra as pessoas?
Como lidar com um mundo urbanizado, demandando cada vez mais matéria prima e serviços, alimentos e depósitos de lixo? A cidade de Londres necessita de um espaço cinco vezes maior para produzir o que é necessário ao seu consumo e para depositar o próprio lixo. São assuntos que um professor de geografia ou ciências, química ou biologia podem abordar. A continuar o mesmo sistema de produção e consumo, em breve necessitaremos de outro espaço do tamanho da terra para nos alimentarmos e depositarmos as sobras.
Condenamos o lixo que vemos de nossas janelas e quando os ônibus trafegam em espaços sem coleta regular, no entanto nos esquecemos que os mares estão poluídos, várias espécies marinhas morrem e o plâncton marinho está sendo destruído. Algas não sobrevivem prejudicando a respiração do planeta; tartarugas morrem por ingestão de plástico, peixes são contaminados por pesticidas e todo tipo de agrotóxico que chega ao mar.
Temos a impressão que estes fatos não são violentos e poucos de nós conseguem captar esses fenômenos.
A música “Violência” dos Titãs retrata bem esta situação. Vamos ler algumas partes e analisá-la:

O movimento começou, o lixo fede nas calçadas.

Todo mundo circulando, as avenidas congestionadas.

Gente, lixo, fedor e congestionamento. Isso significa transitar em meio ao insuportável e esperar mais tempo para se livrar do incômodo, chegar em casa depois do trabalho e descansar.

O dia terminou, a violência continua.

Todo mundo provocando todo mundo nas ruas.

Mostra, a letra desta música, que a violência não para que o bullying continua nas calçadas e ruas com as provocações. Retrata, o grupo musical, quão insuportável é, viver em meio à violência. Sente, este grupo, as filigranas da violência que tudo penetra.
São gemidos de dor, todo mundo se engana...
Você não tem o que fazer, saia pra rua,
Pra quebrar minha cabeça ou pra que quebrem a sua.
E, numa espécie de fatalidade a que a vida conduz, só resta sair à rua para quebrar as cabeças uns dos outros. Talvez, por isso, as pessoas sofram a neurose do “Medo Líquido” bem exposto por Zigmunt Bauman, um mundo em que todos têm medo, mesmo que não saibam a razão condutora, porém, todos poderão sofrer alguma fratura provocada pela violência, exatamente aquela que não apresenta redenção.
O crime é venerado e posto em uso por toda terra,
De um pólo a outro se imolam vidas humanas.
No reino de Zópito os pais degolam os próprios filhos,
Seja qual for o sexo, desde que sua cara não lhes agrade.
A culminância da violência é a veneração pelo crime imolando vidas humanas, sem diferenças entre sacrifícios praticados por povos primitivos. O crime apresentado com motivos torpes e banais, a morte de um ser, no sentimento musical, depende do semblante da criança, se agrada ou desagrada, nada diferenciando dos costumes do Império Romano, onde os recém nascidos ao serem apresentados ao pai poderiam ser destinados aos abutres que os esperavam depois de lançados da rocha Tapeia.

É importante no combate à violência, que os artistas sejam contemplados, suas músicas e letras comentadas, discutidas e cantadas. O artista é um dos caminhos para se chegar aos fatos. Podemos, depois de uma leitura de certas letras, constatar o que existe e o que é violento para todos nós. Eis ai um caminho para os professores de português, literatura e artes. Enquanto estudam a estrutura da língua, podem percebem a crítica de uma situação ou um alerta em relação aos valores esquecidos e que podem nos matar.

Como se vê, as escolas têm armas eficazes para agir. Basta alguma pesquisa, basta solicitar que os próprios alunos busquem subsídios. Enquanto estão pesquisando na internet materiais que servirão para a sala de aula, estarão aprendendo a usar a ferramenta, escaparão de uma leitura sem reflexão de conteúdos que podem veicular mais violência e, na medida das reflexões e estudos, receberão algumas vacinas sociais e comportamentais.

Como se vê, a escola é a solução. É preciso acreditar nela e estar certo do que necessitamos atacar como meio de sobrevivência.



Prof. Hamilton Werneck é pedagogo, escritor e conferencista.

www.hamiltonwerneck.com.br

domingo, 27 de setembro de 2009

AS POSSIBILIDADES DO IMPOSSÍVEL

Promover a educação por meio do diálogo é muitas vezes tido como utopia, um sonho impossível...

Mas, quem seríamos nós se não acreditássemos nos sonhos?
Quantas pessoas, desde os primórdios, acreditaram nas possibilidades de seu sonho e o transformou em realidade? Santos Dumont, Albert Einstein, Beethoven que, mesmo surdo ouvia seu sonho clamar por realização...
Muitas vezes desanimamos de lutar por um ideal por percebê-lo impossível ou difícil de acontecer... Ou mais, por não termos parceiros para dividí-lo, nem sua realização.
O desânimo já está tão enraizado em nossa vida que acaba interferindo em nossas atitudes e crenças. E é através da crença, da fé, que as realizações acontecem e surpreendem, a nós mesmos, e ao outro.

É por crer em algo que temos coragem para buscar subsídios para concretizá-lo.

Acredito nas possibilidades do impossível! Acredito numa educação em que o diálogo se faça presente em todas as instâncias, estimulando as partes a crescerem; incitando a curiosidade e a troca de saberes; promovendo um ambiente em que a confiança e a seguança são estimulados. E isto é uma impossibilidade possível.

O impossível possível na educação é o bem querer, é a amorosidade (que difere de melosidade) no trato com os alunos e suas aprendizagens.

É através desta amorosidade que abandonaremos a postura de falar a e adotaremos o falar com. Pois o “falar a” é vertical e impede a reciprocidade: Eu falo a você. Ou : Você me escuta.

Já o “falar com” é horizontal, todas as partes se encontram no mesmo patamar. E, se “falamos com”
o aluno, damos abertura para que ele “fale conosco”. Há reciprocidade. Isto é o diálogo verdadeiro.
E quando o diálogo acontece, sentimentos de confiança, respeito e segurança são estimulados, promovendo ou impulsionando a aprendizagem.

Quando o professor acreditar que é possível ter uma educação verdadeira e de qualidade, num ambiente saudável e harmonioso, esta utopia abandonará este título e passará a ser chamada de “POSSIBILIDADE”.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Site Conteúdos Educacionais

A tecnologia e a educação de mãos dadas



Professores antenados com seu tempo, alunos mais motivados em aprender e escolas prontas para os desafios do século XXI. Com esses três objetivos em mente, a Microsoft, por meio da Iniciativa Parceiros na Aprendizagem, vem desde 2003 desenvolvendo Programas Educacionais para apoiar a educação com práticas inovadoras nas quais a tecnologia propicia avanço tanto nos processos de ensino-aprendizagem quanto na gestão escolar.



Para implementar os Programas Educacionais, a Microsoft tem realizado parcerias com universidades e instituições que se destacam no estudo e aplicabilidade do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para intensificar a inclusão digital e social.



Agora, essa experiência acumulada está à disposição de escolas e professores interessados em renovar sua prática pedagógica. Todos os conteúdos dos Programas Educacionais Microsoft (apostilas, livretos, vídeos, sites, cursos e produtos voltados à educação) estão reunidos em um mesmo espaço: o site Conteúdos Educacionais - www.conteudoseducacionais.com.br



Os conteúdos estão disponibilizados gratuitamente, bastando apenas se cadastrar para fazer download dos Programas que mais interessarem.



Esses materiais estão distribuídos por áreas de interesse:



Escolas Inovadoras

Alfabetização Digital

Comunidade Conectada

Programa Escolas de Tecnologia Inovadora

Programa Escolas Inovadoras – Lumiar

Segurança na Web

Programa Escola Digital



Educadores Inovadores

Alfabetização Digital

Currículo Educacional

Objetos de Aprendizagem

Office Online

Princípios de Aprendizagem

Programa Aprender em Parceria

Programa de Acessibilidade

Programa Desafio Digital

Programa Gestão Escolar e Tecnologias

Segurança na Web

Software Microsoft® Matemática



Alunos Inovadores

Alfabetização Digital

Office Online

Princípios de Aprendizagem

Programa Aluno Monitor

Segurança na Web



Dessa forma, educadores de todo Brasil podem acessar estes recursos, que irão contribuir para estimular suas habilidades pedagógicas, para que seus alunos aprendam mais e melhor e, assim, ajudar a desenvolver cada vez mais a educação brasileira.

domingo, 30 de agosto de 2009

Aprendizagem pautada em valores humanos e afeto

Aprendizagem pautada em valores humanos e afeto




Vivemos o culto ao mundo visório e efêmero. Abandonamos a busca pelas relações humanas que propiciam o saber que examina, questiona e emancipa. Neste contexto bem elaborado do mundo capitalista-explorador-mercantilista, a educação, assim como todas as virtudes humanas, que nos traduzem como ser em essência, se transforma no que querem que ela seja. Esta transformação intencional dá sentido ao projeto de mundo customizado, onde tudo ganha ou perde valor. A escola expressa essas relações de poder e valor estabelecidos na sociedade. Nesta visão mercantilista-utilitarista, o que não é mais lucrativo é deixado de lado, abandona-se projetos (cria-se a desigualdade). É o que vemos acontecer na África, Afeganistão, Índia, Paquistão, Iraque e tantos outros países.



Vivemos hoje a crise da razão, da identidade do Sujeito Soberano nos seus diferentes lugares e papeis sociais: pai, amigo, irmão, filho, vizinho, colega, médico, professor, aluno, policial, político, ... São diferentes as identidades do Sujeito Soberano nos países dilacerados pela exploração econômica? Perdemos os referenciais da razão, do que nos define como Ser em essência e Sujeitos em construção.



Vivemos diferentes radicalismos no mundo, seja religioso ou político. A imagem do Ser Sujeito no convívio em sociedade está cada vez mais turvas e desfocada.



Nosso grande desafio como professores será propor uma profunda reflexão sobre como educar frente a falta de Razão. Somos duplamente devedores da tradição que se traduz em nossas falas e práticas em sala de aula. Somos devedores na falta de aprofundamento de questões filosóficas. A escola não propicia estas discussões. Devemos também porque como professores muitas vezes não queremos aprofundar estes debates. Nossa formação na graduação não dá conta de aprofundar o debate sobre as diferentes tendências de educação. Estes temas tangenciam o universo da escola, muitas vezes não passam da mesa de cafezinho e da reclamação de alguns professores.



Enquanto a escola e professores não discutirem suas concepções de educação e a sua origem filosófica não teremos terreno para uma discussão maior com a sociedade. É preciso que a discussão inicie e se fortaleça nos espaços pedagógicos para que tenha força e seja discutida com a sociedade como um todo e se traduza em um projeto social de educação emancipadora.



Estamos perdendo nossos referenciais éticos, a consciência da existência da Razão e do Sujeito Soberano que habita cada um de nós e a importância destes valores no convívio social.



É preciso construir na escola mais que ensino. Precisamos investir na aprendizagem significativa, na mediação intencional pautada em valores humanos e no afeto entre professor e alunos, como propõe Flávia Sampaio em seu texto: “Critérios para uma Aprendizagem Significativa”.
 
José Antônio - Técnico em Educação - Porto Alegre/RS

Criterios

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Critérios para uma aprendizagem significativa

Diante de muitas, qual seria a função básica e essencial da escola? Sem falar na social, relacional, familiar... A função essencial da escola é a de ensinar. E como tem se tentado fazer isto!
Nunca debateu-se e investiu-se tanto em educação como agora! Nunca a educação foi tão vista, discutida, avaliada e analisada.
Para muitas crianças e jovens a escola é um lugar chato, de perda de tempo e descontextualizado da realidade. Não diferente, muitos professores queixam-se da apatia e pouca vontade dos alunos para aprender, se envolver nas aulas, produzir, criar...
Os alunos recebem de material escolar a “passe grátis” no transporte coletivo; de livros didáticos a uniformes; de almoço ou merenda (supervisionada por nutricionistas) a programas de incentivo (Bolsa Escola, Bolsa Família...).
Então, teoricamente temos um nível bem elevado de aprendizagem?
Infelizmente não! Algo se perdeu, não se encaixou, faltou.
Analisando a situação educacional escolar entende-se que, muitos são os fatores relevantes e essenciais para que o objetivo da escola seja atingido. Primeiramente, a criação e manutenção do vínculo afetivo entre professor e aluno precisa ser estimulada, pois quando este elo é construído, o aluno sente-se confiante e seguro para participar, expôr suas ideias, dúvidas e opiniões, num ambiente em que a segurança impera, o professor, também, trabalhará com mais prazer e vontade, pois sente a reciprocidade dos alunos.
Também a qualidade da mediação desenvolvida em sala de aula é outro fator essencial para que a aprendizagem ocorra, bem como o reconhecimento das fases do desenvolvimento humano. O professor que reconhece o aluno em todos os estágios e fases de seu desenvolvimento planejará sua mediação de acordo com tais, atuando de forma a envolver este aluno, a ajudá-lo a construir seu conhecimento com significância e critérios.
Este professor mediador promoverá uma aprendizagem significativa, pois tendo sua atuação embasada, planejada, provocará no aluno o desafio e o sentimento de necessidade (de estar junto, de se envolver, de participar, de aprender mais, de demonstrar o que aprendeu... ).
Outro fator primordial é a disciplina ou a ausência dela. Etimologicamente, disciplina vem da palavra “discípulo”, “aquele que aprende”. Portanto, percebe-se que disciplina está ligada à aprendizagem: para aprender é necessário disciplina ou um ambiente disciplinado.
A disciplina é uma construção cotidiana entre professor e alunos. Não é algo imposto verticalmente, nem de forma arbitrária.
Quando há uma junção dos outros fatores citados (vínculo afetivo e uma mediação de qualidade ) a disciplina flui, acontece na calma e na paz, sem alarde. O problema é que muitas vezes um dos fatores não foi bem construído, o professor não percebe esta fragilidade e tenta impor uma disciplina falsa, que não foi construída, sem significado.
Quando unimos estes fatores, nossa atuação fica rica, prazerosa, estimulante para nós professores e para nossos alunos, e a aprendizagem acontece, atendendo o objetivo primordial da escola, que é que os alunos aprendam.
FLÁVIA SAMPAIO

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Educação para o século XXI

Participei de uma fala em que a professora explanava sobre a preparação dos docentes para a educação do século XXI que, segundo a mesma, é holística, transcendental.
Esta educação é global, e não somente cognitiva, abordando os aspectos inteligíveis do ser humano, ou os aspectos mensuráveis do currículo.
Educação global para que possa atender e formar o sujeito integralmente, em todos os aspectos, sejam físicos, afetivos, relacionais e sociais...
Esta educação deve priorizar a formação do sujeito para viver e conviver com seu semelhante de forma harmoniosa, respeitando-o e respeitando-se, valorizando-o e valorizando-se.
Hoje vemos jovens que não sabem conviver, não aceitam opiniões divergentes das suas, não interagem com o outro, são agressivos nas ações e nas falas. É uma pena!
O que percebe, é a grande quantidade de conteúdos curriculares que é trabalhada com o aluno, mas este até assimilou e não sabe onde, como e quando usá-los. Isto é o resultado de uma educação bancária, conforme apregoava nosso querido Paulo Freire.
Percebe-se que, se priorizar os valores, os sentimentos, a convivência, o “saber-fazer” virá, acontecerá na interação com o professor, com o amigo mais próximo ou com o grupo, e aí, este será mais vivo, mais útil, mais prazeroso.
Esta construção o ajudará ouvir, aceitar e entender o outro, sendo, também, ouvido, aceitado e entendido pelo mesmo, bem como respeitado por ele. Isto é convivência! Isto é construção do conhecimento harmoniosa. Isto é educação para a sensibilidade e para o século XXI.

FLÁVIA SAMPAIO

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Escola e educação

“Nunca deixei que o período que passei na escola interferisse na minha educação.”
Esta citação de Mark Twain, foi extraída da obra de Claiton da Costa, de Porto Alegre, remeteu-me a várias indagações sobre o que é escola, sua função social e sobre o que é educação.
No mundo globalizado em que vivemos, em que tudo é rápido, em que a leitura, a escrita e os cálculos são pré-requisitos essenciais para que o indivíduo esteja “educado” ou apto para viver na sociedade, deve-se entender que educação e escola são conceitos distintos? O período escolar não é um período de promoção da educação? O que é educação, então?
Se procurarmos na literatura, muitos serão os conceitos difundidos e apregoados. Mas, discutiremos educação sobre a ótica do autor.
Em sua perspectiva, percebe-se que a escola é o lugar para o conhecimento científico, para a aprendizagem sistematizada de conteúdos historicamente construídos e, reproduzidos cotidiana e rotineiramente.
Pode-se pensar, também, sobre a educação construída com a junção dos fatores sociais, psicológicos, afetivos e éticos, e que o indivíduo, ao ingressar na escola, acaba por tê-los menosprezados ou ignorados. Infelizmente!
A escola prioriza os fatores cognitivos em oposição aos citados e tantos outros; desconhece ou desconsidera que a pessoa é formada por eles e, que as situações vivenciadas em todos os ambientes contribuem para que a educação aconteça.
Que os conhecimentos escolares não contemplam o ser integralmente, já o sabemos.
A escola, ainda, percebe o indivíduo de uma forma fragmentada, ora trabalhando aspectos cognitivos, ora sociais, em disciplinas estanques dissociadas do conhecimento de mundo ou ministradas sem significância. Quantas vezes, vemos assuntos e/ou conteúdos que não sabemos onde os usaremos.
Lembro-me de um aluno que passava de série em série, e todos os professores relatavam: hiperativo, com déficit de atenção, sem limites, importunava o bom andamento das aulas com perguntas às quais tais professores não sabiam respondê-las, além de totalmente fora do momento na sala de aula...
Qual não foi minha surpresa quando este aluno chegou a mim! Menino brilhante, participativo, questionador, crítico. Muito diferente do estigma que lhe foi imposto.
A cada conteúdo apresentado, ele só perguntava: “Por que devo aprender isto?” ou “Por que você está ensinando isto?”
Então, ele recebia a resposta sobre a relevância do assunto apresentado e participava ativamente das aulas, com questionamentos pertinentes ou colaborava com fatos ocorridos que poderiam ser colocados em pauta, tornando a aprendizagem significativa. A aula ficava rica!
Este aluno não permitiu que a escola atrapalhasse sua educação... Ele fez mais: uniu o que já havia sido construído aos conhecimentos escolares. Nem mais este, nem mais aquele.
Então, pergunto: por que é tão difícil esta união? Por que não se percebe o que o aluno traz para, a partir daí promover a aprendizagem, melhorando a qualidade da educação, bem como criar e manter uma interação entre os indivíduos onde o respeito e harmonia estejam presentes.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A responsabilidade dos valores: a quem compete?

A responsabilidade dos valores: a quem compete?
A percepção da existência do outro é algo imprescindível para uma convivência saudável.
Buscamos sempre inferir no outro a nossa existência, o nosso desejo, o nosso saber... Afinal, ele precisa entender o que pensamos e sentimos!!
Na contemporaneidade o que se espera é a tolerância e o respeito pelo outro; é aceitá-lo com suas virtudes ou não, suas vontades, seus desejos, seus saberes e assim, fomentar uma troca.
Vivemos basicamente de trocas: de palavras, de olhares, de gestos, de significados e, de tolerância. Tolerar ( do latim tolerare, sofrer, suportar ) não é algo negativo, que nos remete ao sofrimento. Pelo contrário, tolerar é a percepção do outro e, conseqüentemente, a sua por nós.
A tolerância é uma virtude que nos permite estabelecer relações sociais pautadas no respeito e confiança, não molestando ou agredindo quem se encontra ao nosso lado, mesmo apresentando pensamentos que diferem dos nossos.
É através dela que focamos a ação produzida e não o sujeito que a produz, ouvimos e respeitamos sua posição de uma forma assertiva. Enfim, aprendemos a conviver!
E é no primeiro grupo social, a família, que se começa a introduzir o conceito desta virtude, propondo aceitação às diferenças, aos pensamentos e ações, ouvindo e interagindo com os demais, tolerando e sendo tolerados por eles.
Mas, percebemos que as famílias estão desestruturadas no quesito “valores”, por vários motivos: divórcio, instabilidade ou brigas conjugais, falta de quantidade e qualidade do tempo destas com seus filhos, despreparo emocional, falta de autoridade... E, assim, acabam por incumbir à escola a missão de educar seus filhos, dar limites, afeto, atenção e educação sistematizada, preparando-os para viver sua cidadania de forma estruturada e feliz.
Com tal cenário familiar, os alunos se encontram sem referencial, sem base e sem limites, agredindo professores e amigos de classe. Por outro lado, os pais se encontram “perdidos” por não saberem o que fazer para que seus filhos vivam e convivam bem, ou onde “erraram” na formação destes, visto que trabalham muito e dão muitos bens materiais.
Materialmente, as crianças têm tudo o que necessitam para crescerem fisicamente saudáveis, mas psicológica e socialmente ainda falta. Ainda faltam momentos familiares de ouvir, de conversar, de expôr idéias, sonhos e valores, tão fundamentais para uma convivência harmoniosa e feliz.
Compete às famílias em conjunto com a escola, a formação do aluno para conviver num mundo em que a tolerância, o respeito mútuo, a confiança, a solidariedade se façam presentes.
Para que estes valores se estabeleçam nas situações sociais cotidianas, é necessário que a quantidade do tempo que a famílias passem com seus filhos sejam de qualidade, de afinidade, de diálogo; que estas supram a carência emocional com que nossas crianças convivem neste novo tempo, orientando e escutando, bem como firmar parceria com a escola a fim de promover a formação destas crianças com base nos valores morais, éticos e de convivência saudável.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO

“No meu tempo não era assim.”
“Esta juventude está perdida.”
“Todos sentados e em silêncio.”
“Já não sei o que fazer para chamar a atenção deles.”
Estas são falas de professores ao longo do tempo ao se depararem com suas respectivas salas de aula e encontrarem seus alunos de uma maneira que não era esperada: falantes, agitados, andando, movimentando...
O alunado mudou, lógico, pois o mundo mudou.
A sociedade de informação ampliou sua abrangência tão rapidamente quanto a velocidade da veiculação das notícias. Atualmente, um acontecimento no Japão, Rússia, Turquia e até na Lua chega até nós em milésimos de segundos!
Estamos num novo tempo, o tempo do Orkut, do MSN, dos Blogs, dos e-mails, da banda larga...
Com toda certeza, a docência de tempos atrás não é a mesma de hoje, o acesso à informática e aos meios de comunicação de massa não acontecia com tanta facilidade.
A todo momento, os alunos são seduzidos com os apelos da mídia: modo de vestir, andar, falar, costumes, gírias, comportamentos e tiques; e o papel da educação não é ( e nem tem como ) impedir o acesso a tudo isto, mas fornecer ao aluno subsídios para que ele possa filtrar o que é realmente relevante para seu crescimento. E, neste quesito, a escola perde, pois esta cobra memorização e “decoreba” e, procura formar um sujeito “reprodutivo” totalmente descontextualizado da realidade.
A escola se apresenta atada à metodologias que não promovem a motivação, ao querer saber mais, ao gosto pela descoberta; esquecendo-se de ajudar na formação de sujeitos críticos, atuantes e autônomos que selecionam o que querem assistir e falar.
A escola preza os conteúdos culturalmente pré-determinados, e não recebe nem valoriza o conhecimento de mundo que o aluno traz, para, a partir dele, ajudar este aluno em seu processo de aprendizagem, interagindo e mediando a construção de seu conhecimento.
Entretanto, para que a escola tenha êxito nesta nova época, os alunos devem ser estimulados a “aprender a aprender”, a analisar o que é recebido e avaliar sua relevância. Neste enfoque, o papel do professor é de estimular a busca da informação, tratá-la e orientar sobre onde e como utilizá-la. E, quando há na relação um vínculo afetivo estabelecido entre os atores participantes, professor e aluno, este recebe sentimentos de segurança, confiança e coragem e se arrisca a socializar suas descobertas e dúvidas com o professor e os demais membros do grupo, para juntos, decidirem o que é relevante em sua formação.
flávia sampaio

sábado, 25 de abril de 2009

A necessidade da intenção

Tenho identificado no meio docente uma necessidade urgente de intenção. Não digo a intenção de desconversar algo, ou desculpar-se. É o “Foi sem intenção!” ou o “Foi sem querer!”
Na interação, muitas vezes ocorrem fatos que, depois de analisados, deveriam ser evitados, mas se não o foram, devem, realmente, ser desculpados. Aí entra o “Foi sem querer, desculpa!”
Não é desse tipo de intenção a que me refiro. Refiro-me à intencionalidade docente com a análise, proposta e escolha de objetivos pertinentes a sua turma, ao seu aluno. Essa intencionalidade baseia-se na busca de atividades que irão ajudar os alunos a desenvolverem habilidades ou competências.
A intencionalidade a que me refiro é a do professor pautar sua prática negando a reprodução mecânica de atividades, sem intenção, sem objetivos, sem critérios.
É necessário e urgente que o professor intencione sua prática, analise-a e responda a questões como:
“O que quero desenvolver com esse conteúdo?”
“Esta atividade ajudará em que meu aluno?”
“Quais competências e habilidades serão desenvolvidas com este exercício?”
Diante das respostas às perguntas acima, o professor terá uma intenção sobre a atividade que será desenvolvida e, com toda a certeza, o aluno participará mais em aula, construindo e reconstruindo seu conhecimento acerca do que foi estudado.
O que se percebe é que a reprodução de atividades muitas vezes deixa os alunos desmotivados, pois já as viram em outras situações e, com isso, não há desafio, não há novidade.
Lembro-me de uma conversa com uma professora muito querida, em uma das escolas em que trabalho, que me perguntou por que se deve evitar o “arme e efetue” com os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Ressaltei que, para todas as atividades propostas em sala de aula, deve-se ter uma intenção. Qual seria a intenção ao passar o “arme e efetue”? Muito provavelmente, o objetivo esperado seria que o aluno arme os numerais e resolva as operações armadas. Não há problema nisso. O problema é a quantidade de vezes que essa atividade, com esse mesmo enunciado, aparece nos quadros-negros ou brancos de nossas escolas. O problema é o professor propor tal atividade somente por não ter mais o que fazer, o que passar e não saber o que se espera dela. Perguntei por que não propor situações-problema, em que há um desafio, pois o aluno precisa ler, interpretar e resolvê-las?
Portanto, reforço que, quando se tem uma intenção, o professor escolhe atividades qualitativas que estão de acordo com seu aluno, ajudando-o a desenvolver suas habilidades e competências.
FLÁVIA SAMPAIO

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Professauro

Na nova realidade, o professor que não se adequar, não falar a mesma língua, não contemplar tecnologias atuais e atividades que incitam o pensar, corre um grande risco de se tornar obsoleto, ultrapassado, um” professauro”.

terça-feira, 7 de abril de 2009

A temperatura das relações

Li em uma entrevista que a “temperatura das relações” influencia positiva ou negativamente a aprendizagem. Entendo que, para que as relações humanas sejam saudáveis, deve-se investir na qualidade de tais, aumentando momentos de diálogo, prazer, escuta e aceitação.
Insisto que, no mundo atual, a qualidade das relações deve ser estimulada e que o nó destas relações está pautado numa educação que desconsidera o poder da convivência.
Para conviver abrimos mão do monólogo que impera em nossa existência, do narcisismo que, mesmo inconsciente, faz-nos sentir mais importantes, mais inteligentes, mais bonitos que o outro... Ou, não aceitamos as diferenças: de pensamentos, de atitudes, de gostos, de raças, de religiões... Enfim, para conviver devemos considerar o outro em toda a sua singularidade e respeitá-lo como ser único.
Desta forma, com respeito, a temperatura das relações aumenta, cresce, sobe e, conseqüentemente, sua qualidade também.
Em uma relação, em que um dos lados desconhece ou desconsidera a importância de investimentos qualitativos, a tendência natural é um esfriamento da mesma, ou seja, uma queda da temperatura.
Quantas vezes ouvimos estes comentários:
“ Devo agir de forma fria e calculista.” ou
“ Fulano foi muito frio ao falar sobre o Ciclano.” ou ainda
“ Devo ser fria para resolver tal situação.”
Esta queda da temperatura relacional demonstra pouco envolvimento entre os pares, desrespeito pelo outro e sonegação e trancamento das emoções, impedindo que as mesmas deixem de fazer parte da relação.
Na sala de aula, o professor que investe na qualidade da relação com seu aluno, promovendo o aquecimento da temperatura desta relação, oportuniza que sentimentos de segurança e coragem aflorem e circulem e, assim, sentindo-se seguro o aluno arrisca-se a investir em si mesmo, confiando em seu professor e nos amigos do grupo, podendo errar, mas sabendo que seu erro será respeitado e usado para seu crescimento. Enfim, arrisca-se a aprender.
Que todos nós possamos aumentar a temperatura de nossas relações!!!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Aluno pensante

Participei de uma palestra à qual o palestrante falava sobre a formação de um sujeito crítico, pensante, atuante, ator principal de sua história.
É de longa data tal afirmação... Não é uma fala atual, inovadora. Nós, educadores, realmente queremos que nossos alunos, ao passarem por um período de formação que é o período escolar, saiam capacitados para viver sua cidadania com plenitude, que saiam pensantes por si só, que consigam entender nas entrelinhas, que interpretem fatos de seu cotidiano com clareza e desenvoltura, que tenham acesso às novas tecnologias e filtrem o que é relevante para sua vida.
Isto é fato! Realmente é o que todos nós queremos. Mas, infelizmente, não sabemos como lidar com este novo aluno que quer isto tudo, que participa ativamente da vida e da realidade.
Queremos que o aluno seja pensante e crítico, mas, quando ele fala sobre sua experiência ou um fato ocorrido em seu dia a dia, rapidamente o cortamos, pois aquela não é a hora de falar... E qual será a hora? Qual é a hora do aluno falar e não do professor?
O Profº. Júlio Furtado, mestre em Educação, elencou em uma de suas numerosas palestras que professor tem mania de falar, de explicar, de ensinar, impedindo que o aluno fale e aprenda. Ele não oportuniza situações em que o aluno, através de sua interação com os demais, sua fala e a conexão com as estruturas de pensamento produza aprendizagem, construa conhecimento. Infelizmente, talvez o professor nem saiba disto, o professor ensina e o aluno não aprende, pois não ocorreu uma construção. O conhecimento veio verticalmente, como uma verdade absoluta, impedindo que o aluno a testasse, analisasse com suas aprendizagens prévias e as conectasse a estas.
Se queremos um cidadão atuante, pleno, temos que investir na formação de nossos alunos hoje, agora, propondo atividades significativas, instigadoras, que estimulem o pensar e o agir. Precisamos investir na fala, no pensamento... Para isto, devemos instigar o aluno com situações que favoreçam a socialização de saberes como o trabalho em grupo, a construção, o diálogo e a escuta.
FLÁVIA SAMPAIO

sexta-feira, 27 de março de 2009

ABERTURA DOCENTE PARA A AFETIVIDADE

Segundo o Dicionário de Língua Portuguesa Aurélio, afetividade é um conjunto de fenômenos psíquicos que manifestam sentimentos e paixões, acompanhados sempre da impressão de dor, insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza.
A palavra afeto ( afetar, tocar ) constitui o elemento básico da afetividade.
Na psicologia, os afetos se efetivam através do meio externo, dos contatos interpessoais e de estímulos, aos quais são atribuídos significados agradáveis ou desagradáveis.
Wallon ( 1971 ), médico e filósofo, ressalta que o indivíduo é formado por múltiplos aspectos: biológicos, motores, cognitivos e afetivos. E, para que o desenvolvimento deste indivíduo aconteça de forma saudável, todos estes aspectos devem ser valorizados e estimulados.
O autor criou a Psicogênese da Pessoa Completa, que é a junção destes aspectos formando o eu, a pessoa.
Mesmo com estudos sobre a importância da afetividade nas relações sociais e na formação da pessoa, muitos educadores preferem marginalizar tal aspecto, desconsiderando sua relevância e sua influência.
A afetividade apresenta uma ligação direta com a cognição e, conseqüentemente com a aprendizagem, conforme ressalta o autor.
No ambiente escolar, ela impulsiona a aprendizagem à medida que oferece sentimentos de segurança e confiança, pois o professor que se abre para os aspectos afetivos, promove que tais sentimentos fluem na relação com seu aluno e, desta forma, com o aluno sentindo-se seguro e confiante, arriscando-se a investir em si próprio, constrói seu conhecimento e impulsiona seu sentimento de competência.
O professor que se abre para a afetividade, estimula uma relação pautada no respeito, na segurança e na coragem, preparando o aluno para viver e conviver com seu semelhante desta mesma forma.
Flávia Sampaio

domingo, 22 de março de 2009

Pensar e aprender implica sentir

Como a construção do pensamento e da aprendizagem está intrinsecamente ligada à afetividade, aos sentimentos... E por que as escolas abrem mão disto, priorizando somente o aspecto cognitivo?

Professor

Professor
Os valores estão deturpados... pais, filhos e professores estão sem saber o que é pertinente a cada um!